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João Abrantes lança três músicas que marcam nova era na carreira do cantor

  • Redação
  • 23 de jan.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de jan.

Artista buscou produzir todo o projeto sozinho com recursos simples e limitados, além de abordar uma ideia minimalista

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

O cantor mato-grossense João Abrantes lançou três músicas, que marcam a nova era da carreira do artista. “Novo Interludico”, “Se Alguém Estiver Low” e “Aonde A Gente Vai Brincar” estão disponíveis nas plataformas digitais.


Segundo João, os singles têm característica de indie alternativo com o lo-fi, enquanto as letras seguem a estética existencialista, que questiona sobre o indivíduo na sociedade. Para o cantor, as músicas vieram da ânsia de criar um projeto sozinho.


“A ideia surgiu com a vontade de produzir por conta própria, do zero. Todas as músicas estão sendo feitas na minha casa, com recursos simples e limitados. Eu nunca produzi nada sozinho e cada música que lanço é uma atualização da minha habilidade como produtor independente. O som tem característica mais indie alternativo, flertando com o lo-fi, o conteúdo das letras continua existencialista, que busca reflexões sobre o indivíduo na sociedade”, destacou Abrantes em entrevista ao Olhar Cultura.


A nova estética também segue a ideia de minimalista, com poucas divulgações. Conforme o cantor, o objetivo é lançar o som e deixar que as pessoas descubram e compartilhem por conta própria.


“É difícil não falar do propósito sem dizer que decidi lançar todas essas músicas sem campanha de marketing, no máximo uma entrevista como essa ou postar a música nas plataformas de stream, fazer um post de Instagram só para documentar. Quero trazer à vida essas músicas e deixar com que as pessoas descubram por conta própria, deixar que as pessoas decidam por conta própria se vão compartilhar com os amigos, salvar em suas playlists.”


Além disso, as músicas têm a perspectiva de protestar sobre a forma em que a arte é divulgada e consumida. A manifestação começou quando João sentiu tristeza ao perceber como a indústria funciona.


 “Como consumidores de mídia no geral, sinto que estamos alimentando um vazio cada vez maior e mais difícil de ser curado na gente. É quase sempre 'a última novidade do momento' ou 'o último meme mais engraçado possível', a maioria está perdida nisso e eu me incluo. Quero sair desse ciclo e não quero colaborar negativamente, então a única forma que vejo de lançar minha arte é sendo minimalista e mais verdadeiro possível, confiando que a arte tem vida própria e vai chegar em quem precisa chegar, independente do meu esforço e investimento. As coisas que estou falando podem soar como algo de alguém revoltado ou um desabafo, mas é sincero, fico triste de ver como a indústria funciona”, finalizou.


NOVO INTERLUDICO



SE ALGUÉM ESTIVER LOW



AONDE A GENTE VAI BRINCAR



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