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Museu da Imagem e Som de Cuiabá terá novo horário de funcionamento

  • Redação
  • 5 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de mar.

Além do rico acervo, o espaço é utilizado para lançamentos dos trabalhos artísticos realizados por produtores culturais mato-grossenses

Foto: Emanoele Daiane
Foto: Emanoele Daiane

O Museu da Imagem e Som de Cuiabá (MISC) Lázaro Papazian passará a funcionar em novo horário, das 09h às 17h, sem pausa para o almoço, a partir desta quinta-feira (06). Além do rico acervo, o espaço é utilizado para lançamentos dos trabalhos artísticos realizados por produtores culturais mato-grossenses.


O MISC também possui um estúdio novo, moderno e equipado para gravações, pensado para atender os artistas locais gratuitamente. As tratativas estão sendo estudadas para em breve lançar as diretrizes para uso.


“O MISC é uma ebulição de informações, riquezas da nossa história, sendo um espaço voltado para a arte e cultura regionais num dos casarões do Centro Histórico da Capital, onde recebe visitantes de todos os cantos, inclusive do exterior. Também temos espaços para realização de eventos e divulgação de trabalhos artísticos, exposições diversas”, explicou o músico e coordenador do Museu, Neto Morais.


ACERVO MISC


No acervo, é possível encontrar exposições de arte ligadas a figuras importantes da história cuiabana como o fotógrafo Lázaro Papazian; o músico Mestre Inácio, marcado pelo Rasqueado do Baú; o comunicador de rádio Deodato Monteiro, conhecido como “o fofoqueiro da cidade”; o jornalista e multiartista Liu Arruda; e o historiador e cineasta Aníbal Alencastro.


Entre tais preciosidades que marcaram épocas estão um gramofone tocado à corda, que tinha a função de uma caixa de som, e um piano que era abrilhantado por iluminação em castiçais.


Há verdadeiras relíquias contemporâneas, como fotos dos carnavais dos séculos passados, de diferentes décadas de 20, 30, 50. Um acerco de disco de vinil com mais de 1.200 unidades; fotos de Cuiabá de muitos anos atrás e da atualidade, ambas registradas do mesmo ponto e ângulo da cidade para marcar o avanço do progresso sem perder a origem de tudo. 


Há ainda uma maquete reproduzindo a cidade nos tempos da Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, que ajuda a memorizar um período da história cuiabana. Nessa linha do tempo, também é possível encontrar a evolução do telefone, incluindo os primeiros aparelhos de celulares lançados no mercado e que eram fenomenais para a época.


No pátio do Museu existe um dos 23 poços que ainda funcionam no Centro Histórico de Cuiabá.


“No MISC, o passado e o presente convergem em harmonia. Aqui o tempo não passa, ele se revela”, pontuou o músico, servidor público e intermediador do Museu, Luiz Oliveira.

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