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Redação

Artista plástico cuiabano lança exposição com obras das paisagens do Cerrado, Amazônia e Pantanal

A mostra será lançada nesta sexta-feira (02), às 19h, no Centro Cultural Casa di Rose, em Chapada dos Guimarães, com entrada gratuita

Foto: Assessoria

O premiado artista plástico mato-grossense Miguel Penha Chiquitano apresenta a nova exposição ‘Amazônia Profunda’, com obras inspiradas no imaginário e memórias do artista em paisagens do Cerrado, Amazônia e Pantanal. A mostra será lançada nesta sexta-feira (02), às 19h, no Centro Cultural Casa di Rose, em Chapada dos Guimarães. Com entrada gratuita, o projeto é promovido pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).


A exposição foi contemplada no Edital Viver Cultura e fica aberta ao público até 28 de setembro. As obras integram a coleção ‘A sapopema da Samaúma / O desaguar do Igarapé’, trazendo telas de diferentes períodos de criação, que apresentam o cuidadoso trabalho de luz, cores e profundidade do artista.


Cuiabano, Miguel Penha é originário de povos Bororo e Chiquitano (Bolívia), e mora atualmente em Chapada dos Guimarães. Artista autodidata, é reconhecido e premiado nacionalmente pelo conjunto de obras inspiradas na beleza, energia e força da natureza, que transportam o público ao sentimento de conexão com o meio ambiente.



“A profundidade de suas paisagens é tratada com o zelo de quem qualifica a infinitude da floresta como templo sagrado, presente nas pinturas como uma névoa azulada. A experiência equivale ao instante em que o senso de direção é substituído pelo abraço acolhedor da grande mãe", comenta o curador da mostra Josué Mattos.


Neste ano, Miguel Penha foi indicado ao Prêmio Pipa, criado em 2010 para reconhecer o trabalho de artistas visuais brasileiros. Em relação às obras da exposição ‘A sapopema da Samaúma / O desaguar do Igarapé’, ele também recebeu o Prêmio Marcantônio Vilaça, concedido pela Funarte. O artista coleciona mostras individuais em Mato Grosso e outros Estados do país, além de participar de exposições coletivas em outros países, como França e Estados Unidos.

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