Câmara Setorial Temática da Cultura busca discutir políticas públicas para fortalecer o setor em MT
Instalada em junho na Assembleia Legislativa, a CST teve sua primeira reunião marcada no inicio do mês

A Câmara Setorial Temática (CST) da Cultura, instalada em junho na Assembleia Legislativa, tem como objetivo diagnosticar, avaliar e discutir políticas públicas para o fortalecimento do setor da cultura em Mato Grosso e conta com centenas de representantes da classe artística e cultural de todas as regiões do estado.
A primeira reunião pública aconteceu na segunda-feira (07). Os trabalhos da CST seguem até janeiro de 2024, mas podem ser prorrogados por mais 180 dias. Os encontros são sempre abertos e qualquer cidadão pode participar.
Durante a primeira sessão ordinária foi apresentado o cronograma de ações, demonstração da tabulação dos dados coletados no formulário pela equipe técnica e a roda de conversa sobre a nova lei da cultura. O encontro teve a participação de representantes dos diversos segmentos do setor, que lotaram a sala 202, Sarita Baracat, na Casa de Leis.
O presidente da Câmara Setorial Temática da Cultura, deputado Beto Dois a Um (PSB), apresentou as propostas mais sugeridas no relatório produzido pela CST. Entre elas, a revisão das leis vigentes para o setor, as possibilidades na captação e distribuição dos recursos, além da construção de uma nova política estadual de fomento e desenvolvimento da cultura e da economia criativa.
Além disso, o parlamentar relembrou que hoje o recurso destinado à Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel-MT) é de 2% do orçamento do estadual, mas que esse valor não é executado na sua totalidade. “Temos que ter consciência se esse orçamento vai ser efetivado e se condiz com a realidade, para que possamos colocar no papel o que a gente precisa e atender as demandas dos trabalhadores e trabalhadoras da cultura”.
Jefferson Neves, secretário da Secel-MT, anunciou que vai levar as demandas colhidas na reunião ao governo do estado. “A gente precisa ouvir o setor, saber quais as dificuldades que enfrentam lá fora e tentar amenizar. Temos que ser práticos e colocarmos os pedidos da categoria em prática. Tivemos uma grande evolução no quesito orçamento da Assembleia, que antes era de R$ 11 milhões por ano, e com a vinda das emendas parlamentares, quando nossa proposta foi colocada em prática, foi para R$ 128 milhões. Um grande avanço. Estamos abertos ao diálogo e à valorização dos profissionais da cultura em nosso estado".
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