"Com apoio do Governo de MT teremos o filme mais completo sobre onças", declara cineasta francês
O diretor Lawrence Wahba pontua que as onças-pintadas são a maior prova que o Pantanal é um bioma preservado
O cineasta francês Emmanuel Priol afirmou que a parceria do Governo de Mato Grosso no documentário 'Duas Irmãs - A Marcha das Onças Pintadas', vai permitir a execução "do filme mais completo já feito sobre as onças do Pantanal".
Priol é roteirista e supervisor do filme sobre as onças. "Estou muito confiante e muito feliz em juntar a expertise francesa e os amigos brasileiros para fazer o filme mais completo já feito sobre as onças do Pantanal brasileiro e do Pantanal de Mato Grosso", relatou.
Além disso, o diretor do documentário Lawrence Wahba pontuou que o cotidiano das onças do Pantanal mato-grossense é a maior prova de que há muita preservação do bioma.
"Do ponto de vista científico, a onça pintada é predadora de topo. Para ela ocorrer em algum lugar, ela precisa que todos os elos da cadeia alimentar estejam saudáveis. O rio precisa estar limpo pra ter peixe pro jacaré comer e a onça poder comer o jacaré, a vegetação tem que estar saudável pra capivara comer a vegetação e assim por diante. A onça é um indicador de qualidade ambiental. Como a gente está no pedaço do Pantanal que mais tem onça no mundo, eu posso afirmar que a gente tá no pedaço do Pantanal mais preservado", declarou Wahba.
A concentração de onças-pintadas no Parque Estadual Encontro das Águas é administrada pelo Governo de Mato Grosso e demonstra o quanto esse refúgio no Pantanal mato-grossense tem a natureza conservada.
Segundo Lawrence, a área pode ser considerada a mais preservada do mundo, uma vez que o animal é indicador de qualidade ambiental. “Só tem onça em lugar onde a natureza é equilibrada. Como a gente está no pedaço do Pantanal com mais onças no mundo, eu posso afirmar que é o pedaço mais preservado do mundo e que bom que o Governo do Estado está vindo junto com a gente para cuidar desse patrimônio tão importante da humanidade”, concluiu.
Com o apoio do Estado, que vai aportar R$ 3,5 milhões no documentário, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), nos próximos meses, eles devem concluir o filme mais completo da história falando sobre o maior felino das Américas e como Estado que mais produz, também preserva essa porção do planeta.
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