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Redação

Curso de gestão de projetos socioculturais em territórios ribeirinhos e indígenas tem inscrições abertas

O curso será realizado entre os dias 07 e 10 de agosto, no Distrito de Fontanillas, em Juína

Foto: Divulgação

Estão abertas inscrições para o curso de gestão de associações e projetos socioculturais, voltado para líderes ribeirinhos, indígenas e agricultores familiares, que será realizado entre os dias 07 e 10 de agosto, no Distrito de Fontanillas, em Juína.


A participação pode ser confirmada online. A capacitação é realizada por meio do Edital Viver Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).


Com carga horária de 30 horas, a proposta do curso é levar conhecimentos de gestão para este público, de modo a melhorar o direcionamento estratégico e o funcionamento administrativo dos projetos desenvolvidos nesses territórios. Além disso, também tem o objetivo de impulsionar o potencial de desenvolvimento de ações de preservação da cultura e do meio ambiente nessas localidades.


Com foco na valorização e proteção da cultura indígena e ribeirinha, outros projetos já foram executados na região de Juína por meio do Edital Viver Cultura. As ações são conduzidas pelo Instituto Saberes, e entre eles estão as oficinas ‘Arte que tece e fortalece – para não deixar de ser Rikbaktsa’ e ‘Pintura corporal Rikbaktsa’, nas aldeias Pé de Mutum (Juara) e Pedra Bonita (Brasnorte).


A oficina ‘Arte que tece e fortalece – para não deixar de ser Rikbaktsa’ propiciou a fabricação de ‘Myhara’, um cocar de guerra considerado único no Brasil cujo processo de criação dura de três a 12 meses. A ação teve o objetivo de fortalecer a tradição e a identidade do povo Rikbaktsa, garantindo a troca de saberes entre gerações, envolvendo a convivência inserida na simbologia do modo de fazer do cocar e na prática da língua mãe.


O projeto ‘Pintura corporal Rikbaktsa’ consistiu na realização de uma oficina temática para compartilhar e atualizar o conhecimento entre anciãos e jovens da etnia, utilizando técnicas de pintura com jenipapo, urucum e pincéis de madeira feitos pelos indígenas.


A atividade incluiu pintura corporal com o registro das mesmas em papel para servir de registro e objeto de pesquisa, uma vez que a pintura tem diferentes simbologias para a comunidade. Entre elas estão: a identificação dos clãs, a proteção do corpo e do espírito.


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