Festança de Vila Bela tem final de semana com maior destaque nas expressões culturais e turísticas
Rezas, apresentação de dança do congo, oficinas, homenagens ao Espírito Santo marcam programação do evento
A Festança de Vila Bela, uma das festas mais tradicionais de Vila Bela da Santíssima Trindade, chega ao fim de semana de maior destaque para as expressões culturais e para o turismo.
Realizado pela Prefeitura Municipal de Vila Bela da Santíssima Trindade, o evento conta com patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel/MT) e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Além de contar com o apoio do Comitê de Cultura de Mato Grosso, por meio da OSC parceira “Coletivo Herdeiras do Quariterê”.
Como apoiador, o Comitê ofereceu as oficinas de "Empreendedorismo e Economia Criativa", "Audiovisual", "Dança" e "Orientações de Formalização de Negócios Criativos", além de promover lambe-lambe em diversos pontos da cidade, por meio da atividade “Visibilizando personagens e fazedores da cultura local”.
O Comitê também apoia a Noite Cultural da Festança, que ocorre nesta sexta-feira (19), a partir das 20h, no Ginásio de Esporte Melânio de Assunção, como também a elaboração dos registros dos quintais das fazedoras de cultura de Vila Bela, pelo repórter fotográfico José Medeiros, com produção de Ádia Borges.
Sobre a Festança
A Festança de Vila Bela da Santíssima Trindade é realizada anualmente há mais de 200 anos, tendo como origem a reunião de negros para louvação dos santos de devoção e entoação de cantigas que os faziam relembrar os antepassados na África, um dos ritos sincréticos mais belos de Mato Grosso.
Dedicada a São Benedito, a dança do congo ou congada é de origem autenticamente africana. Em Vila Bela, primeira capital de Mato Grosso, ela representa a resistência dos negros que continuaram na região, após a transferência da capital para Cuiabá, em 1835. Em sua expressão, dramatiza uma luta simbólica travada entre dois reinados africanos.
A dança do chorado também surgiu no período colonial e leva esse nome, porque representa o choro dos negros escravizados para que seus senhores perdoassem os castigos impostos aos rebeldes. As mulheres dançam equilibrando garrafas de canjinjim na cabeça para pedir a liberdade aos seus familiares.
Confira a programação:
(Com informações da assessoria)
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