Secretário-adjunto de Cultura de Mato Grosso mostrou números da inclusão de grupos nos editais
- Redação
- 9 de ago. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de ago. de 2023
Até 2019, antes da reformulação realizada pela atual gestão, 70% dos beneficiados eram homens brancos

O secretário-adjunto de Cultura de Mato Grosso, Jan Moura, apresentou números que mostram a inclusão de grupos considerados minorias nos editais da cultura promovidos pelo Estado, durante o 1º Fórum Internacional: Cultura, Sustentabilidade e Cidadania Climática, realizado nesta semana, em Belém (PA). O evento aconteceu no Teatro Estação Gasômetro, na capital paraense, e reuniu lideranças, ativistas e pensadores de todo o mundo.
Ao todo, 54% dos beneficiados nas seleções públicas são mulheres, e, entre os 46% dos homens atendidos, 64,5% são negros. Até 2019, antes da reformulação realizada pela atual gestão, 70% dos beneficiados eram homens brancos.
“Estamos fazendo realmente um trabalho de equidade tão desafiador como qualquer outro. Antes da começarmos essa política mais afirmativa, os critérios desqualificavam e desiquilibravam os processos de concorrência. Ainda temos muitos desafios, mas trabalhamos para melhorar e já estamos orgulhosos dos resultados e dos caminhos que a gente tem trilhado”. Ele pontuou ainda que antigamente não havia política de inclusão de minoria. Atualmente, o Mato Grosso busca atuar em diversos segmentos.
Moura destacou que o Estado lançou o observatório cultural com objetivo de integrar o Estado ao Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais. "A cultura é a principal política pública, pois é capaz de dialogar com a saúde, meio ambiente, educação, segurança pública, moradia e a agricultura", afirmou Jan.
“Não se trata necessariamente do lançamento de um edital, às vezes é trabalhar uma organização social que capacita a gestão desses territórios em diálogos e em construção. São programas específicos e de aceleração, como na economia criativa, que vamos tentando entender a nossa atuação nas suas mais diversas diferenças”, concluiu.
O fórum que contou com a participação da ministra da Cultura, Margareth Menezes, antecedeu a Cúpula da Amazônia – IV Reunião de Presidentes dos Estados Partes no Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e referendou uma carta de secretários e secretárias de Cultura da Amazônia Legal.
Por Luana Ignacio / Olhar Cultura
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